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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Estudo questiona mamografia para diagnóstico precoce.
DEBATE
O trabalho dá nova força à polêmica já colocada em pesquisas recentes. Em setembro, um estudo no “British Medical Journal” mostrou que os exames periódicos de mamografia aumentam o risco de as mulheres serem submetidas à retirada total da mama, a mastectomia. Isso apesar de as campanhas de prevenção afirmarem que a detecção precoce reduz a necessidade desse tipo de operação.
As últimas recomendações da Força-Tarefa de Serviços de Prevenção nos Estados Unidos destacam os falsos-positivos e o sobrediagnóstico como problemas graves do rastreamento.
MÉTODO COMPROVADO
De acordo com a radiologista Flora Finguerman, é preciso ter cuidado com esses resultados. “O rastreamento é um método comprovado de redução de mortalidade por câncer de mama. A taxa pode chegar a 30% dependendo da faixa etária.”
Finguerman afirma que existem métodos para reduzir o risco de falsos-positivos nos programas de rastreamento de câncer de mama. “Nos bons serviços de rastreamento, só 4% das mulheres são convocadas a retornar para fazer novos exames.”
Países como a Inglaterra e os EUA controlam os dados dos exames para monitorar possíveis excessos de diagnóstico. O problema, diz a radiologista, é que no Brasil não há um controle desse tipo. “Hoje, são feitas muitas biópsias desnecessárias, há muitas mulheres convocadas a fazer novos exames. Isso gera mais gastos e aumenta o estresse das pacientes.”
Para os autores da nova pesquisa, esse tipo de informação não é veiculado de forma clara para as mulheres nas campanhas de câncer. “O público fica com a impressão de que toda sobrevivente foi salva pelo exame de rastreamento”, escreve Welch. Ele afirma que os exames clínicos e a melhora dos tratamentos aumentaram o número de sobreviventes de câncer na população.
“Mas o sobrediagnóstico também cria um número maior de sobreviventes, que gera publicidade para aumentar os exames preventivos e realimentar a população dos que superaram a doença, em um círculo vicioso.”
Fonte: Folha de São Paulo – Saúde
Avaliação da Perfusão Miocárdica de Estresse por TC de 4 colunas.
Com o estudo sobre avaliação da perfusão Miocárdica de Estresse com Dipiridamol pela Tomografia Computadorizada com 64 Colunas de Detectores, o Dr. Roberto Caldeira Cury Submeteu-se a concurso e foi aprovado em sua tese de doutoramento na Faculdade de Medicina da USP.
“A angiotomografia de múltiplos detectores (TC) é um exame muito útil no diagnóstico de doença arterial coronária (DAC) e, recentemente foi associada à perfusão miocárdia com estresse para detectá-la”, esclarece o autor.
A pesquisa tem como objetivo comparar a perfusão miocárdia da TC, após estresse com dipiridamol, com a cintilografia miocárdia (SPECT) na detecção de estenose coronariana significativa (>70%), usando o cateterismo (CATE) como método de referência. Para isso, mobilizou 36 pacientes (62±8,0 anos, 20 homens) com suspeita de DAC e com SPECT positivo, que em menos de 2 meses foram submetidos a um protocolo de TC para avaliação da PTC e angiografia pela tomografia computadorizada (ATC).
TC foi realizada em um scanner de 64 detectores, com uma primeira aquisição com os seguintes parâmetros: 100mA,120Kv,32x1mm colimação e 60ml de contraste a 3ml/s, após estresse com diridamol(0,56mg/kg/4min), seguida de uma aquisição de repouso/ATC após aminofilina e metoprolol (270-400mA, 120Kv,64x0,5mm e 80 ml de contraste a 5ml/s).
Observadores cegos e independentes, sem conhecimento prévio dos dados clínicos ou dos exames, realizaram análise visual e quantitativa da perfusão e angiotomografia, além de análise angiográficas quantitativa (QCA) para avaliação do CATE. Todos os pacientes completaram o protocolo sem efeito adversos com dose de radiação média de 14,7±3, Msv e exames interpretáveis. PTC foi positiva em 27 de 36 pacientes (75%).
O Dr. Roberto Cury cocluiu que “a perfusão miocárdia de repouso e estresse após dipiridamol na avaliação da doença aterosclerótica coronariana, associada à angiografia pela tomografia é factível e os resultados foram similares ao do SPECT.E, que combinação da informação anatômica e perfusional permite identificar os casos positivos significativa”.
A banca examinadora foi presidida pelo Dr. Carlos Eduardo Rochite e contou com a participação dos seguintes membros: Dr. Carlos Alberto Buchpiguel, Clerio Francisco Azevedo Filho, Guilherme Urpia Monte e Juliano Lara Fernandes.
Fonte: INRAD NEWS.
Imagem: imcc cardio.
Técnica de radiocirurgia.
O Icesp é o primeiro hospital público do país a adotar a técnica de radiocirurgia. Trata-se de uma terapia simples e rápida para tratar pacientes oncológicos que, por motivos clínicos, não poderiam se submeter aos riscos de uma cirurgia comum.
O tratamento é indicado para tumores primários ou metástases localizadas no pulmão e na coluna vertebral, desde que isolados e com até cinco centímetros de diâmetro.
Essa tecnologia de ponta visa concentrar uma grande dose de radiação em focos bastante específicos, provocando a morte das células cancerígenas por meio da quebra de seu DNA e chance mínima de danos aos tecidos sadios.
Além disso, o equipamento possibilita que, mesmo havendo uma pequena movimentação do tumor, provocada pela respiração, somente a área programada seja tratada. Isso porque o aparelho ajusta os disparos quando o tecido saudável fica à frente do dispositivo emissor da radiação. O procedimento dura, em média, cerca de uma hora e libera o paciente para voltar à sua rotina normal imediatamente.
Antes de dar início ao tratamento, uma imagem do tumor gerada pelo próprio equipamento de radioterapia é realizada para que a equipe de médicos e físicos possa posicionar o alvo que será submetido à radiocirurgia.
Justamente por essa precisão, a técnica promove maior proteção dos tecidos vizinhos contra a radiação quando comparada ao tratamento de radioterapia convencional. Por esta razão, embora recebam uma dose elevada de radiação, os pacientes apresentam uma tolerância muito maior à nova técnica.
Além disso, o período de tratamento é mais curto. São necessárias de uma a cinco aplicações, número que pode subir para cerca de 30, quando empregada a radioterapia comum.
“Mesmo sendo indicada para um perfil específico de pacientes, a técnica tem revolucionado a vida de muitas pessoas, que passaram a ter acesso, pelo SUS, a um tratamento de ponta e com mais qualidade de vida”, avalia o diretor geral do Icesp, Paulo Hoff.
Fonte: www.icesp.org.br
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Álcool e combinação de remédios podem alterar efeito de medicamentos.
Usar remédio por conta própria, sem indicação médica, todo mundo sabe que não deve fazer. Mas há outras dúvidas corriqueiras mais difíceis de responder, como o que é melhor tomar junto com um medicamento: água, leite, suco ou iogurte? Devemos fazer isso em jejum ou durante as refeições?
Também é comum ter dúvidas sobre interações entre remédios e sobre a interferência do álcool no efeito dos medicamentos. Para responder a todas essas perguntas, o Bem Estar desta segunda-feira (3) levou ao estúdio o infectologista Caio Rosenthal e o neurologista Luiz Bacheschi.
O calor e a umidade podem alterar a atuação de um remédio. Por isso, nunca guarde as caixas no banheiro ou na cozinha, nem ao alcance das crianças. Durante o uso, conserve a embalagem original, pois, se houver algum problema, é possível identificar o lote.
O ideal é não guardar medicamentos de que você não vai mais precisar. Mas, se não for possível, evite usá-los sem voltar ao médico, caso o remédio exija receita.
Ainda não há uma legislação no Brasil que oriente o descarte do consumidor comum. Algumas farmácias fazem o recolhimento das sobras.
Medicamentos isentos de prescrição – que não têm tarja – devem ser usados segundo a indicação de um farmacêutico. Eles tratam sintomas como dor de cabeça, azia, febre, tosse, afta ou dor de garganta, e devem ser suspensos se os sintomas persistirem.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os remédios isentos de prescrição são aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sinais e males menores, disponíveis sem receita médica.
Caso tenha algum problema após usar um medicamento, leve o remédio e a embalagem original à Vigilância Sanitária da sua cidade. E procure imediatamente o médico se passar mal após tomar um remédio.
Para evitar que um medicamento prejudique o outro, diga sempre ao médico o que você está tomando, mesmo que sejam remédios comprados sem a necessidade de receita. Antiácidos, por exemplo, podem diminuir a ação de anti-inflamatórios e antibióticos. Outros remédios, como anti-inflamatórios, podem mascarar doenças mais graves.
Não combine álcool com:
- Analgésicos, antitérmicos ou anti-inflamatórios: causar problemas no estômago
- Antidepressivos: pode aumentar a pressão arterial e diminuir o efeito
- Antibióticos: pode provocar vômitos, dor de cabeça e até convulsão
- Antidiabéticos: pode desencadear hipoglicemia severa
- Medicamentos cardiovasculares: pode causar vertigens e desfalecimento.
Fonte: http://g1.globo.com
sábado, 1 de outubro de 2011
Estudantes criam cueca que protege usuário da radiação dos celulares.
A maioria das pessoas costuma sair de casa com o celular no bolso, perto das partes íntimas. Porém, algumas pesquisas afirmam que o aparelho pode não ser tão inofensivo quanto você imagina. Os 4,3 bilhões de usuários de celular, de acordo com esses estudos, estariam correndo risco de desenvolver um câncer, ficarem inférteis ou mesmo impotentes, no caso dos homens.
Pensando nisso, um grupo de estudantes austríacos acaba de criar o "Safety Shorts". O produto é, na verdade, uma cueca que, segundo os desenvolvedores, te protege de toda a radiação emitida pelos aparelhos. A cueca é feita de fios de prata que barram 99% da radiação.
Rico Kogleck, um dos inventores, disse para o site OddityCentral que a ideia surgiu na escola, quando o grupo estava discutindo os efeitos prejudiciais da radiação. Assim, pensaram em uma maneira de se proteger e foi aí que as cuecas surgiram.
O projeto demorou 1 ano para ser finalizado. Os "Safety Shorts" já estão a venda na Áustria e custam US$42 (cerca de R$78).
Fonte: Olhar Digital.
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